A pele do recém-nascido prematuro

A PELE DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO:
UM CUIDADO DE ENFERMAGEM

RESUMO: O papel do enfermeiro na UTIN é fundamental para que se alcance o propósito de manter a integridade da pele do recém-nascido prematuro. Este artigo tem como objetivo: identificar os cuidados de enfermagem com a pele do prematuro, descritos na literatura científica nos últimos 5 anos. Trata-se de uma revisão integrativa sobre a assistência de enfermagem nos cuidados com a pele do prematuro. A assistência intensiva é um desafio à necessidade do mínimo manuseio, para melhorar a qualidade de vida do recém-nascido. Ainda há falta de conhecimento por parte dos profissionais de enfermagem em relação a determinadas técnicas desenvolvidas no prematuro, o que mostra a necessidade de ampliar o campo de pesquisas nesta área da assistência.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem neonatal, prematuro, pele.
ABSTRACT:
RESUMEN:

INTRODUÇÃO:
O cuidado com a pele do recém-nascido tem sido um grande desafio para os profissionais de enfermagem que atuam nesta área. Ele deve ser iniciado tão logo após o nascimento, pois os bebês encontram-se em adaptação a vida extra-uterina e a sua pele nesse momento é imatura .
A pele do recém-nascido tem pouco tecido de gordura, suas glândulas de suor são mais imaturas, assim como outros mecanismos envolvidos na regulação da temperatura corporal. Sendo assim, eles são mais suscetíveis às variações de temperatura, com dificuldade de adaptação. Pode-se observar, muitas vezes após o banho, que a pele do bebê fica com uma fina rede de coloração azulada. Ao observar essas alterações, deve-se aquecê-lo para evitar maiores problemas. (PROENF, 2009)
As características da pele variam de acordo com a idade gestacional. No recém nascido a termo o tecido subcutâneo está formado, proporcionando isolamento contra as perdas de calor. Ela é macia, lisa e rosada. Já nos prematuros não há acumulo de tecido subcutâneo, facilitando a perda de calor, assim como nos