A padronização do urbanismo - 10º ano

2.2.2. A padronização do urbanismo
À medida que o império crescia, houve necessidade de se fundarem novas cidades e/ou renovarem as antigas de acordo com as necessidades administrativas e os padrões/estilo de vida dos romanos. Os romanos acrescentaram outros aspetos originais às influências greco-helenísticas.
A fundação de novas cidades implicava um cuidadoso planeamento de acordo com as práticas dos acampamentos militares e dos ensinamentos do arquiteto grego Hipódamo: A cidade articulava-se a partir de duas ruas principais: o cardo (direção norte-sul) e o decumanos (sentido este-oeste), próximo do cruzamento destes eixos situava-se a grande praça pública, o Fórum (era o centro administrativo e religioso da cidade, onde se encontrava os principais edifícios administrativos (caso da cúria, da basílica) e os templos mais importantes (no caso do capitólio, tempo de Vesta, etc) bem como as bibliotecas, mercado públicos…)
O gosto pela monumentalidade foi uma das características das cidades romanas, houve uma preocupação com a construção dos espaços urbanos/cidades, vias de comunicação – o cardo e o decumano -, os edifícios (aquedutos, circos, anfiteatros) e obras simplesmente decorativas ou comemorativas (estátuas, arcos de triunfo, colunas, …)
O sentido utilitário do urbanismo, ou seja, da planificação do meio urbano, não foi deixado ao acaso, havia uma distribuição adequada das áreas/espaços pelas construções. Esta situação vê-se na construção das termas (estabelecimentos de banhos públicos que serviam como locais de higiene da vida quotidiana, mas com sentido cultural); dos aquedutos (obras de grande envergadura que conduziam águas até aos fontanários públicos, termas e casas particulares); dos anfiteatros (locais de lazer, de lutas entre gladiadores e animais selvagens); doas teatros (representavam tragédias e comédias).
As casas de habitação eram de dois tipos: a Domus, casa particular com jardim interior, era onde viviam os cidadãos mais ricos, e a