A morte como enigma

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A morte como enigma Ao ver de Sócrates, sua única ocupação consistiria em preparar-se para morrer. Na mesma linha, Michel de Montaigne cita o filósofo e orador romano: “Diz Cícero que filosofar não é outra coisa se não se preparar para a morte”. Mas é claro que não se trata de estar sempre pensando na morte de maneira mórbida, mas sim, que possamos aceitá-la com serenidade, revendo os valores e a maneira pela qual vivemos, distinguindo o fútil do prioritário. Com o amparo da fé, a morte representa a passagem para a vida eterna no paraíso, para um outro tipo de vida humana ou animal, ou para o Nirvana.
O tabu da morte Antigamente, o moribundo permanecia em casa, sua agonia era acompanhada por parentes, amigos e vizinhos e ele tinha consciência de estar morrendo, porque nada lhe era ocultado. Depois, o morto era velado em sua própria casa, com presença de crianças. Esses costumes mudaram, aceleraram o processo de individualismo e, consequentemente mudou o sentido da morte. Agora, quando alguém morre não é mais velado em casa e sim, no necrotério, para onde não se costuma levar crianças. É comum também, esconder a morte de doentes terminais, as famílias com a cumplicidade do médico escondem dos doentes o fim próximo, para evitar uma dor antecedente.
O cuidado paliativo
É um tipo de atendimento aos pacientes incuráveis que não apressa nem retarda a morte, mas visa aliviar a dor, dar conforto possível ao doente e evitar a terapêutica invasiva. Alega-se pelos critérios de justiça que seria possível reconhecer o momento para esperar que a morte venha naturalmente, sem adiá-la por meios artificiais. Não existe unanimidade em acatar essa orientação por parte de médicos e familiares, e, mesmo quando é aceita resulta de um debate ético entre médicos, parentes e o doente, quando ainda está lúcido.
A eutanásia
Diferente do cuidado paliativo, a eutanásia é uma maneira de provocar a morte deliberadamente, seja de um doente terminal, seja de alguém que deseja

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