A meta

As instituições financeiras exercem uma importante atividade para a economia brasileira, apresentando os maiores lucros absolutos, e tendo como valores, diversos padrões éticos, inseridos em seus códigos internos. Considerando este cenário observamos a necessidade de discutir e analisar a ética relacionada ao contexto organizacional de instituições financeiras e sua efetiva praticidade. Sabe-se que o regime da livre iniciativa e concorrência impõe às empresas, aos seus representantes, prepostos e funcionários conduzirem-se dentro de um ambiente de respeito e entendimento, zelando para que toda e qualquer forma de relacionamento, interno ou externo, enalteça a dignidade das pessoas, preserve a lealdade e assegure a transparência indispensável à coexistência de sentimentos de confiança e de boa-fé. A competitividade na Era Moderna expõe os gestores continuamente às questões que nos primórdios da Administração tinham o foco na atividade fabril e agora estão pautados no capital humano. As grandes instituições financeiras ao longo da História estão aumentando seu market share e ampliando sua carteira de correntistas, tornando-se cada vez mais fortes com aquisições constantes das concorrentes ou expansão dos negócios, exigindo melhores resultados de seus colaboradores. Com essas mudanças no mercado financeiro, as cobranças começam a surgir de forma veemente e os gestores se deparam com situações éticas que nem sempre são tratadas de maneira adequada em prol dos resultados. Neste ponto, as empresas agem de maneira impetuosa, sendo que muitas deixam à revelia dos gestores o tratamento onipresente destas questões, não havendo suporte adequado da alta administração na solução destes conflitos. Levantamentos preliminares junto aos gestores de instituições financeiras apontam que a ética é um fator essencial para o desenvolvimento e consolidação da Instituição no mercado, a fim de padronizar os valores e a cultura, moldando de forma veemente a conduta a ser seguida, fazendo