A juventude africana: entre o sonho e a realidade

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A juventude tem valor em si mesmo; por aquilo que é, que pode dar hoje e que amanhã poderá dar. Mas, o continente negro não sabe dar valor aos seus filhos. Nos países africanos o desemprego juvenil e a falta de mão de obra qualificada afectam gravemente a economia do continente.

África vê hoje em dia o seu futuro, que podia ser limpo e coerente, bastante comprometido. A juventude está entregue à sorte do destino, por uma questão de ignorância dos dirigentes africanos, porque educar um povo é criar recursos necessários para o desenvolvimento durável. Em África a classe política tem medo de ver o aumento do nível de conhecimento da sua própria juventude, pensando que isto poderá vir a pôr em perigo as ideias medíocres e perturbar o sistema político falhado que lhes facilita a vida. A educação de todos pode vir a ser factor da desobediência social, levaria evidentemente à mudança ou poria fim aos anos de manipulação do poder público, pois um homem dotado de conhecimento tem todos os meios necessários para reivindicar os seus direitos e participar activamente na vida política do seu país e do seu continente.
A democracia nunca conheceu o valor real, de sistema político que visa servir o povo e satisfazer as suas necessidades. Pelo contrário, tem estado a ser usada para servir um grupo de indivíduos, os que criam empresas políticas e às quais dão nomes sob a bandeira de Partido Político. O intuito é simples: utilizar os meios do povo para atingir objectivos pessoais – riqueza fácil através de roubos aos pobres povos.

África tem que pôr ao serviço dos jovens os meios técnicos e académicos com programas de formação flexíveis que possam responder ao mercado de trabalho, implementar uma política de promoção da competência, dotá-la de meios necessários para contribuir para o crescimento económico e combater o desemprego no seio da juventude.
O continente vai de mal a pior. Ou, tudo está normal como dantes? Questionamos aos que hoje têm as rédeas do poder político

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