a interpretação das culturas

Pré projeto: Cemitério Soledade como Patrimônio Histórico
1- Introdução
O historiador conta uma história não inventando os fatos, mas sim consultando arquivos, textos, lendo as imagens deixadas por gerações passadas que, no entanto, são reescritas através das problemáticas do presente transformando documentos em monumentos esculpidos pelos próprios historiadores e as evidências tornam-se, sendo assim a história é a arte de inventar o passado, a partir dos materiais dispersos deixados por ele.
O conhecimento histórico torna-se, assim a invenção de uma cultura particular, num determinado momento, que, embora se mantenha colocado aos monumentos deixados pelo passado, à sua textualidade e à visibilidade, tem que lança mão da imaginação para imprimir um novo significado a estes fragmentos. A interpretação em História é a imaginação de uma intriga, de um enredo para os fragmentos de passado que se têm na mão. (ALBUQUERQUE JUNIOR, 2007, p.63)
A partir dessa afirmação a análise das imagens e o entendimento por elas é a razão dessa pesquisa que se propõe a fazer um trabalho de tentativa de recuperação da memória histórica o melhor do patrimônio histórico que é o cemitério Soledade através das imagens. O processo de urbanização de Belém possibilitará um melhor conhecimento do passado com objetivo de analisar as experiências. Opta-se por trabalhar nesta pesquisa como patrimônio histórico e algumas imagens, através da análise das mesmas, com o auxílio para a compreensão dos processos histórico, no caso, O Cemitério da Soledade (1850).
Os pensamentos que fizemos em relação aos cemitérios são de um vazio, dor e ate medo, busquei estudar o cemitério pela sua de extrema riqueza e simbologia, o Cemitério Soledade tem todos esses pontos, tentar essa valorização desse patrimônio onde abordarei um pouco do seu contexto histórico do que foi, do que é, e do que se pretende com sua reestruturação e urbanização.
Manter e conservar um lugar e a sua imagem implica considerar as