interpretaçao das culturas

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CIÊNCIAS DA RELIGIÃO

PROFESSORA: MARIA CAROLINA RUAS
ACADÊMICA: PATRICIA ALVES OLIVEIRA CAMPOS

ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM – INTRODUÇÃO A EAD
A Interpretação das Culturas”, argumenta que o fazer etnográfico consiste em um esforço intelectual para elaboração de uma descrição densa. Sendo assim, cabe ao etnógrafo saber distinguir o ato de contrair a pálpebra
(uma piscadela); de um tique nervoso (outra piscadela); de uma imitação de outrem que acabou de piscar; ou, ainda, uma piscadela por ato de conspiração entre duas ou mais pessoas.
São essas distinções que fazem da etnografia um saber semiótico, uma vez que a cultura, segundo Geertz (1989), consiste em uma teia de significados que o próprio homem teceu e na qual ele se encontra amarrado. A Interpretação das Culturas”, argumenta que o fazer etnográfico consiste em um esforço intelectual para elaboração de uma descrição densa. Sendo assim, cabe ao etnógrafo saber distinguir o ato de contrair a pálpebra
(uma piscadela); de um tique nervoso (outra piscadela); de uma imitação de outrem que acabou de piscar; ou, ainda, uma piscadela por ato de conspiração entre duas ou mais pessoas.
São essas distinções que fazem da etnografia um saber semiótico, uma vez que a cultura, segundo Geertz (1989), consiste em uma teia de significados que o próprio homem teceu e na qual ele se encontra amarrado. descolado do contexto investigado Em outras palavras, Malinowski (1976) prenunciou um empreendimento etnográfico em consonância com os preceitos científicos de uma forma mais radical. Quer dizer, deixando seu mundo para trás e indo viver entre os nativos, participando de seu cotidiano e recolhendo ele mesmo os dados acerca da cultura estudada, a saber, comportamentos, valores, normas, mitos, cosmologias, etc.. Por isso, esse antropólogo inaugura e é o precursor de uma nova percepção sobre o trabalho de campo