A ideologia do fascismo
Etimologicamente, o uso da palavra fascismo na história política italiana moderna recua aos anos da década de 1890 na forma dos fasci, que eram grupos políticos radicais que proliferaram nas décadas anteriores à Primeira Guerra Mundial. (ver Fascio para mais informação sobre este movimento e sua evolução).
O texto Doutrina do Fascismo foi escrito por Giovanni Gentile, um filósofo idealista e que serviu como o seu filósofo oficial. Mussolini assinou o artigo e o o texto foi-lhe atribuído oficialmente. Nele, os franceses Georges Sorel, Charles Peguy, e Hubert Lagardelle foram invocados como as fontes do fascismo. As ideias de Sorel quanto ao sindicalismo e a violência são postas em evidência neste documento. Ele também cita o francês Joseph Renan que ele diz ter "intuições pre-fascistas".
Quer Sorel como Peguy foram influenciados pelos franceses Henri Bergson. Bergson rejeitava o cientismo, a evolução mecânica e o materialismo da ideologia Marxista. Bergson falou também de um élan vital como um processo evolucionário. Ambos estes elementos de Bergson aparecem no fascismo. Mussolini afirma que o fascismo nega a doutrina do socialismo científico e Marxista e a doutrina do meterialismo histórico. Hubert Lagardelle, um conhecido escritor sindicalista, foi influenciado por Pierre-Joseph Proudhon, que é a figura inspiradora do anarco-sindicalismo.
Há várias influências de tradição em Mussolini. Sergio Panunzio, um grande teórico do fascismo na década de 1920, tinha um passado