a geração beat

A música na Geração Beat.
Jack Kerouac (1922-1969) foi um dos principais nomes na literatura do chamado “movimento beat”, que marcou artistas (em especial escritores e poetas) do final dos anos 50 e início dos anos 60 nos Estados Unidos. Uma de suas obras, On the Road, após receber muitos não das editoras, acabou sendo dirigida pelo brasileiro Wallter Salles em 1957. O filme não foi uma grande produção, pois deixou muito a desejar, em especial na interpretação de Kristen Stewart que não soube passar emoção. Foi muito vazio, falava de sexo e drogas, mas sem explicar o porque.
Assim como mostra o filme, a música também acompanhou a época. As festas eram marcadas pelo jazz. Mais tarde, sofreram influência do período músicos como John Lennon (e daí vem o nome The Beatles) e Bob Dylan.
De Lennon, dá pra perceber bem a influência em “It’s so hard” (É tão difícil).
“You gotta eat “Você tem que comer
You gotta drink Você tem que beber
You gotta feel something Você tem que sentir alguma coisa
You gotta worry Você tem que se preocupar
But it’s so hard, it’s really hard Mas é tão difícil, é realmente difícil
Sometimes I feel like going down” Às vezes eu sinto vontade de cair”
Do Dylan, uma das letras que mais traduzem a influência da época é “It’s All Over Now, Baby Blue”.
“You probably didn’t think I did, but I heard
You say that love is just a four-letter word
(…)
Blow up in smoke, its destiny
Falls on strangers, travels free
Yes, I know now, traps are only set by me
And I do not really need to be
Assured that love is just a four-letter word”
Dylan, como compositor, acabou fugindo um pouco da estética textual de Kerouac: rica nos detalhes visuais, textos vertiginosos e rápidos, que misturam a realidade com o imaginário