A formação e diversidade da população brasileira
Assim, a necessidade pela execução de uma reforma agrária no país foi se tornando urgente e inadiável. A atuação do INCRA durante os governos militares preocupou-se mais com a colonização agrícola de áreas vazias do território nacional (como a Amazônia) do que com a redistribuição de terras, enquanto se incentivava também a ocupação do cerrado por grandes propriedades exportadoras (como a produção de soja, por exemplo). Em 1985, no início de redemocratização do país, o governo de José Sarney cria o
Ministério da Reforma Agrária e a Constituição promulgada em 1988 contempla um Plano Nacional de Reforma Agrária, de responsabilidade do Estado. A desapropriação de terras improdutivas que não estejam cumprindo sua função social está sendo feita, assim como a redistribuição de terras.
O ritmo dessa reforma é contestado por alguns que a julgam lenta e tímida. Vale lembrar que existem interesses conflitantes nessa questão e, nem sempre os recursos suficientes para uma intensificação desse processo. Além disso, é importante frisar que uma Reforma Agrária não pode parar simplesmente no ato de redistribuição