A Filosofia da Composição

Resenha do livro ‘’A Coesão Textual.’’
Obra: A coesão textual| Ingedore G. Villaça Koch. – São Paulo: Contexto, 2009

Koch visa a uma sistematização geral de aspectos observáveis na produção geral de textos, ou seja, apresenta a denominação de um fator de textualidade, que é a coerência. Dentro desse ponto de vista, conclui-se que uma obra parte das funções sociais tais como se apresenta na conversação, passando em seguida para as categorias mais abstratas da língua. Levando em consideração a língua oral e a escrita, não substituindo esta por aquela, mas mostrando que o estudo da modalidade deve-se fazer paralelamente. Seu livro, vai afundo nos mais diversos tipos coesivos, com exemplos de estudiosos que vem se dedicando arduamente a esse trabalho. Seu sumário é dividido em seguintes partes: O que é a Linguística Textual 7, Coesão textual: Conceito e Mecanismos 13, A coesão Referencial 29, A Coesão Sequencial 53, Referências Bibliográficas 79 e por último A Autora 83. Quando começamos a ler, já deparamo-nos, com um tema um tanto questionador e dividido de opiniões que é a linguística textual, surgida na década de 1960, na Europa, onde ganhou projeção a partir dos anos 70, e se iniciou por descrever os fenômenos sintático-semânticos. Logo, o livro continua com os estudos e pesquisas de Beaugrande Dressler, Givón, Weinrich, Van Dijk, Petofi e Schmidt. Cada um com seu pensamento, mas todos, com objetivo de resolver, ou ao menos tentar esclarecer os critérios e padrões de textualidade. Beaugrande Dressler Apontam como critérios de textualidade a coesão e a coerência (centrados no texto), e a informatividade, a intertextualidade, a intencionalidade e a aceitabilidade (centrados nos usuários ). Givón, entra pela linha americana da Análise do Discurso – preocupado com a forma de construção linguística do texto enquanto sequência de frases, de outro lado com a questão do processamento cognitivo do texto (isto é, com os processos de produção e compreensão). Weinrich: