A fase científica da antropologia

500 palavras 2 páginas
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. Editora Brasiliense S.A., São Paulo, 1988.

Quais as principais contribuições de Boas, Malinowski Durkheim e Mauss que, segundo o autor, levariam a antropologia a entrar em sua fase de modernidade, ou seja, tornar-se científica?
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O pensamento evolucionista tem como base a existência uma espécie humana idêntica, mas que se desenvolve, de forma geral, em ritmos desiguais, de acordo com as populações, passando pelas mesmas etapas, para alcançar o nível final que é o da civilização. A partir disso, é possível determinar cientificamente a sequência dos estágios dessas transformações. Essa antropologia do século XIX deu considerável atenção à essas populações que aparecem como sendo as mais arcaicas do mundo, os aborígenes; ao estudo do parentesco; e ao estudo da religião, que aos olhos dos antropólogos da época, era grotesca e ininteligível. No começo do século XX, pensava-se que a magia desses povos arcaicos era antecessora da religião, que por sua vez, é antecessora da ciência. E o estudo dessas crenças dos povos primitivos permite compreender a origem das "sobrevivências", que continuam existindo nas sociedades civilizadas. Nessa época, as sociedades eram classificadas medindo o atraso delas em relação à valores do Ocidente no século XIX, como produção econômica, religião monoteísta, propriedade privada, família monogamica e moral vitoriana. Logo o pensamento evolucionista apareceria como a justificação teórica do colonialismo. No século XIX houve uma preocupação em juntar os documentos antropológicos realizados até então e os evolucionistas consideraram os fenômenos recolhidos, como o totemismo, a magia, a exogamia, etc, como costumes que serviam para exemplificar cada estágio de evolução de uma sociedade. E quando faltavam documentos para exemplificar a transição entre os estágios, os antropólogos faziam, por intuição, a reconstituição dos elos ausentes. Mas sem essa antropologia, de cunho etnocentrista em

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