A evasão escolar e as políticas de apoio à permanência do aluno na escola
Justificativa:
O contexto atual da educação debate sobre uma escola preparada para proporcionar um ensino de qualidade, respeitando a heterogeneidade e a individualidade da comunidade escolar.
As leis que regem a educação nacional e as teorias educacionais tratam da melhoria do ensino no país e da permanência do aluno na escola. Assim sendo, a escola deve estar pautada a atender a diversidade dos indivíduos que dela participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é requisito para orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada pela exclusão.
Um dos sérios problemas enfrentados pelo Ensino Médio, principalmente no período noturno, é a evasão escolar. A ponto de colocar em dúvidas o funcionamento de alguns cursos à noite, atestando nas “entrelinhas” sua ineficiência na educação.
O problema do abandono dos estudos e da evasão preocupa os educadores e, principalmente os responsáveis pelas políticas públicas do nosso país. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a evasão atinge 6,9% no Ensino Fundamental e 10% no Ensino Médio. Muitos abandonam as aulas num ano e retornam no ano seguinte, aumentando por sua vez outro índice preocupante: o da distorção idade e série. Também, não podemos deixar de levar em consideração o impacto que o abandono e a evasão certamente provocam no orçamento de uma rede, já que a distribuição dos investimentos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é feita de acordo com o número de alunos que efetivamente estão matriculados e frequentam a escola.
Desta forma, o papel prioritário do gestor e do educador é orientar e incentivar o aluno para que ocorra de modo satisfatório a aprendizagem, e que o mesmo possa descobrir em suas reflexões que o ambiente escolar é o lugar que o proporcionará condições para que