A eterna busca do indivisível: do átomo filosófico aos quarks e léptons

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Esta resenha crítica foi elaborada a partir do artigo científico “A ETERNA BUSCA DO INDIVISÍVEL: DO ÁTOMO FILOSÓFICO AOS QUARKS E LÉPTONS”, escrito por Francisco Caruso e Vitor Oguri, publicado na revista “Química Nova”, volume 20, fascículo 3, em Junho de 1997.

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Desde os tempos mais remotos, o homem já buscava respostas sobre os componentes essenciais que formariam o Universo. Interrogação essa que, nos dias de hoje, ainda permanece válida na busca das partículas elementares, os verdadeiros “tijolos básicos para a construção de toda a matéria”. Muitos séculos nos separam dos antigos gregos, mas, para que a natureza das coisas pudesse ser compreendida, o conceito de átomo teve de evoluir a fim de que a estrutura atômica, já imaginada pelos gregos, pudesse ser explicada e entendida, chegando através desta, a descoberta das partículas fundamentais.

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O artigo divide-se em nove seções, não tendo subdivisões, redigida em onze páginas, contendo figuras e quadros ilustrativos que nos trazem informações desde a introdução à física de partículas elementares, em que o ponto de partida é a evolução do conceito do átomo, passando pela física grega até o descobrimento das partículas fundamentais, os quarks e léptons.

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Na história da humanidade, uma questão sempre intrigou o homem foi, “quais seriam os menores constituintes da matéria?”. Essa questão levou, no último século, ao desenvolvimento de uma das grandes áreas da Física, as partículas elementares. O conceito de átomo teve de evoluir de uma idéia filosófica para um pensamento científico a fim de que a estrutura atômica, já imaginada pelos gregos, pudesse ser explicada e entendida.
Desde o início das investigações até o seu desenvolvimento atual, a procura pelos constituintes básicos da matéria passou por momentos de crises e de quebra de paradigmas, como as mudanças no conceito de vácuo e de matéria. Nos séculos XVI e