A escola que temos a escola que queremos
Temos uma escola dividida três turnos, sendo que o turno noturno o tempo pedagógico é menor, com a desculpa de que a clientela é a classe trabalhadora, já observando ai uma discriminação. As disciplinas são compartimentadas com conteúdos que muitas vezes o aluno não compreende para que serve e o professor não sabe inseri-lo na vida real do educando. A interdisciplinaridade é debatida nos planejamentos, mas na prática não funciona, não há muita correlação de uma disciplina com outra. Os melhores professores, com agendas cheias, lecionando em três ou quatro escolas, não tem vínculo com nem uma. Temos órgãos colegiados como o Conselho Escolar que não tem autonomia, só se reúne ao ser convocado para prestação de contas. Os projetos são discutidos e vivenciados em datas específicas sem que se tenha continuidade e mude o contexto que o aluno está inserido.
Temos escolas no estado do Ceará para um grupo específico de aluno, aqueles que apresentarão melhor desempenho no ensino fundamental, são as escolas profissionalizantes, com ótima estrutura física e funcionando em tempo integral, mas atende apenas uma minoria. “Gadotti afirma que: “Qualidade significa melhorar a vida das pessoas, de todas as pessoas” e complementa” qualidade para poucos não é qualidade é privilégio.” A escola que queremos e que merecemos deve formar o ser humano de forma integral no seu desenvolvimento afetivo, artístico, cultural e social. A escola de qualidade deve trabalhar o aluno para ser protagonista, ator de sua própria história, mudar sua realidade familiar e Prepara-lo para o novo, refletir sobre os problemas e saber soluciona-los.