a economia e e o estado capitalista

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VIOTTI, Eduardo. A economia e o Estado capitalista. Petrópolis: 1986. Capítulos 2 e 3.
Adam Smith, adepto do modelo clássico, queria uma revolução política da burguesia através do liberalismo.
O capitalista inglês já não mais se importava para as práticas mercantilistas ou para algum resquício do feudalismo, mas a visão de que a acumulação de capital é o que media a riqueza de uma nação junto com o acúmulo de metais preciosos é o que deu base para acabar com privilégios e monopólios concedidos pelo Estado. Os clássicos adeptos da visão de que a riqueza é constituída pelo fluxo de mercadorias e que esta pode ser usada produtivamente ou improdutivamente por uma nação em um determinado período de tempo, lançaram o liberalismo como forma de romper as barreiras que impediam o pleno desenvolvimento das riquezas e que segundo Smith a principal barreira era a dimensão reduzida dos mercados.
Outro clássico, Ricardo, via que uma das barreiras era a restrição a importação dos cereais que fazia elevar os salários, o que transferia as bases do processo de acumulação do capital industrial para as mãos de uma parte dos proprietários de terra que era ociosa, isso fazia com que reduzisse o potencial de expansão da riqueza nacional. Essa teoria da importação dos cereais ficou conhecida como leis do trigo.
O ponto em comum que Smith e Ricardo têm é que ambos são defensores da ideia de que a riqueza das nações depende da acumulação do capital, mas para expandir a riqueza o capital acumulado tem que ser utilizado produtivamente para elevar a produtividade do trabalho e dos trabalhadores produtivos.
O fato de Ricardo querer a liberação das importações dos cereais é um exemplo de expansão da riqueza, pois com o fim da intervenção estatal haveria uma transferência do excedente acumulado das mãos dos proprietários de terra para os capitalistas industriais. Segundo David Ricardo, os proprietários de terra aplicavam improdutivamente os excedentes, já os capitalistas aplicavam

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