A doutrina da não-intervenção de John Ruskin

1238 palavras 5 páginas
A doutrina da não-intervenção

de John Ruskin

Ruskin [1819-1900]
Contexto histórico:

Revolução Industrial

O crescimento das cidades passa a gerar o sentimento de perda. Há então uma tomada de consciência e a consolidação da idéia de conservação.
Nessa época de dicotomia entre os antigos costumes sociais e os emergentes decorrentes da revolução, Ruskin revelou sua forte ligação com a cultura tradicional. “Achamos interessante e útil constatar que as características particulares das arquiteturas nacionais provêm não só de sua adaptação aos locais e aos climas, mas de sua conexão com o clima mental particular no qual se desenvolveram.”

“É preciso possuir, não somente o que os homens pensaram ou sentiram, mas também o que suas mãos manejaram, o que sua força executou, o que seus olhos contemplaram todos os dias de suas vidas.”

• educação estética exemplar – conhecimento direto das obras-primas européias da pintura e da arquitetura
• influência do pensamento de Pugin
A arte é, para Ruskin, a revelação de uma verdade transcendente e a vitalidade de uma sociedade. ética pré-rafaelita aplicada à pintura e à arquitetura
“Ninguém pode ser arquiteto sem ser metafísico”

• Les sept lampes de l’architecture (1849)
• Les pierres de Venise (1851-1853)
• Conférences sur l’architecture et la peinture (1853)

1860

fim do período dedicado exclusivamente à arte; a partir daí preocupa-se especialmente com a economia política

Crítica da arquitetura contemporânea leva à crítica da sociedade vitoriana, inorgânica, incoerente
A pobreza da arquitetura e do planejamento urbano é o reflexo de uma situação geral: Ruskin analisa impiedosamente as conseqüências do sistema industrial e a decadência do trabalho humano que, baseado em noções de lucro e de produção, deixou de ser a realização de uma função vital. “The Seven Lamps of Architecture”
[ Definição dos parâmetros de uma estética romântica da arquitetura ]

1849 John Ruskin

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