A diferença entre dons ministeriais e motivacionais

Na Bíblia há indicações claras que Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns dos homens, mas sem pecado. Como tal nasceu como qualquer criança, embora sua concepção tenha sido diferente, Jesus foi concebido no ventre de Maria, foi de origem divina, através de concepção virginal. Todos os outros estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer criança normal, tanto física como intelectual e emocional. Também no sentido psicológico, era genuinamente humano, pois pensava, raciocinava se emocionava, como todo ser humano normal. Jesus é também singular no que diz respeito a sua pessoa. Sendo Ele Deus perfeito e Homem perfeito, não são duas pessoas ao mesmo tempo. Ainda que seja de difícil compreensão a unificação do ser divino, com o ser humano em um único ser, Jesus nos é apresentado dessa maneira nas páginas do Novo Testamento. Jesus ao assumir a forma humana, adquire atributos humanos, mas não desiste de sua natureza divina, assim Jesus se submete funcionalmente ao Pai e ao Espírito Santo no período da encarnação. Mantém todos os atributos divinos, mas os submete voluntária e humildemente ao Pai, não fazendo uso deles a não ser que seja esta a vontade daquele que o enviou.
Também deve ficar claro que Jesus não era em algumas ocasiões humano e noutras divino, e nem mesmo um terceiro ser resultante da fusão das duas naturezas. Seus atos sempre foram humanos e divinos ao mesmo tempo. Dessa maneira a humanidade e a divindade são conhecidas de forma mais completa em Jesus Cristo. Não existe melhor fonte para conhecermos como deveria ser o ser humano do que olharmos para Jesus. Ele é o novo Adão e nele somos feitos novas criaturas, segundo a vontade de Deus, mas Cristo também é nossa melhor fonte para conhecermos como e quem é Deus, pois ele nos revela de forma mais plena possível o Pai. Jesus, Nosso Senhor, é alguém totalmente único entre todas as pessoas que viveram e viverão na face da terra. Ele é o perfeito