A Cultura É Dinâmica
N° 1502371
Luiza Bodanese
N° 1505771
Aline Garzaro
N° 1507627
A CULTURA É DINÂMICA
Curitiba
2015
A CULTURA É DINÂMICA
Roque de Barros Laraia
É costume dos leigos pensar que pequenas sociedades tendem a ser estáticas. O exemplo de formigas saúvas, que mesmo após séculos, não perde seus hábitos. Só que quando tratamos de sociedades indígenas, por exemplo, o pensamento não pode ser esse.
Ao observar rituais indígenas, presume-se que os mesmos sempre foram hábitos da tribo. Porém, há que se observar que ritos religiosos situam-se entre as partes de uma sociedade que parece ter menos velocidade de mudança.
Por isso, cabe ao antropólogo observar essas mudanças, e confirmar através de estudos, a teoria de que homens têm a capacidade de questionar os seus próprios hábitos e modificá-los. Entretanto, é preciso enfatizar que uma tribo indígena tem uma velocidade de mudança menor que uma sociedade complexa, atingida por diversas inovações tecnológicas.
Em um estudo realizado pela Universidade de Stanford, relacionado a aculturação, é afirmado que qualquer sistema cultural está num processo continuo de modificação. Por conseguinte, quando uma cultura faz contato com outra, não representa um aumento no ritmo da modificação, e sim, uma alteração na espécie de mudança. Existem dois tipos de mudança cultural: a interna, que resulta do próprio processo cultural, e a externa, que é resultado do contato de um sistema cultural com outro.
Essa mudança oriunda de causas externas exigiu a criação de um esquema conceitual específico. Com isso, surge a aculturação, que foi utilizado desde o início do século passado pela antropologia alemã.
A forma formal de se vestir dos brasileiros na metade no século passado pode ser tomada como exemplo. Hoje em dia, a vestimenta informal tomou conta da maioria dos ambientes e demonstra, na pratica, o caráter dinâmico da cultura.
Percebe-se então que o tempo constitui um elemento importante na análise de uma