A ciencia do costume

O que distingue a antropologia é que ela trata de outras sociedades que não sejam a sua própria. É de interesse a conduta humana em qualquer tradição tendo por objetivo entender como tais culturas se transformam e diferenciam e como funcionam e manifestam-se os costumes. Os costumes do ambiente em que se nasce e é criado moldam as experiências dos fatos e conduta dos indivíduos.

Ao contrário das demais ciências que buscam abordar o maior número de variações possíveis em seus estudos, as ciências sociais substituíram tal método pelo estudo de uma variação local sendo esta a civilização Ocidental.

O homem busca identificar os seus modos locais de comportamento com Comportamento e seus hábitos em sociedade com Natureza Humana.

Uma das mais primitivas distinções humanas é a diferença qualitativa entre um grupo fechado e aquilo que lhe é estranho. Assim, muitos grupos chamam-se por determinados nomes que significam ‘seres humanos’, sendo esta a forma como classificam a si próprios não considerando que haja seres humanos além deste grupo fechado. Esta é uma feição continuamente histórica.

Na religião, a distinção de um grupo fechado e os estranhos a esta é a de crentes e pagãos.

O costume é ainda uma disciplina em atraso pois constitui a essência do pensar dos teorizadores sociais, sendo a lente sem a qual nada podem ver.

A relutância em enfrentar mudanças culturais se reflete como resultado da incompreensão das convenções culturais.

- relatividade de hábitos culturais.

Não há nada na estrutura biológica do homem, como nas formigas, que determinem sua ordem social e comportamento, assimilando para si os costumes e padrões daqueles com os quais convive.

- Transmissão da tradição

Em contraposição à hereditariedade racial, afirma que o que liga os homens é a sua cultura – idéias e padrões que tem em comum.

Diferença de classificação de comportamento instintivo e reflexo condicionado culturalmente.

Faz uma crítica aos evolucionistas quanto