A camara clara roland
Antes de dar início a caracterização da obra literária, presume ser importante a caracterização do autor por cima da produção da obra. Barthes fora um escritor, sociólogo, filósofo, crítico literário e um dos teóricos da escola estruturalista. Formado em Letras e Filosofia, e além de um teórico, contribuíra intensamente como crítico literário e criador da revista ‘Théâtre Populaire’. Ao iniciarmos a breve discussão sobre a obra de Barthes, A câmara Clara, é de suma importante atentarmos aos aspectos importantes acerca da fotografia. Essa atividade possui distintas formas de linguagem como a expressiva, e também a crítica onde permite o envolvimento de estudos científicos como a sociologia, história, e entre outros cientificismos. Para inciarmos a discussão, apontemos conceitos básicos intitulados por Roland acerca do estudo da fotografia como as suas práticas de Operator, Spectator e Spectrum. Nomeando de modo raso tais práticas, temos no primeiro a figura do fotógrafo que tem a ideia daquele que faz, em seguida a figura do que olha e presencia a fotografia e posteriormente a figura do Spectrum é relacionada ao objeto envolvido na fotografia.
Barthes, ao teorizar a fotografia instaura um paradigma questionador, em argumentar de quem na verdade deveria o pertencimento da foto, se seria do fotógrafo ou do fotografado, considerando então assim como possivelmente um empréstimo para o primeiro?
A fotografia estaria então rodeada de variadas possibilidades e significados, onde no envolvimento das ciências naturais e físicas da ótica da foto, como também a questão regional onde é aglomerada a história, sociologia e também a estética. A fotografia nos informa, representa e nos espanta ao fazer o significado artístico retratado por ela, instigando assim a vontade, podendo formular questões acerca da etnografia de uma certa época histórica, como as pessoas se vestiam, como se manifestavam, como eram as relações sociais e como