A artes

Mostra a importância da arte para o homem
Todo o artista se encontra situado num determinado meio sociocultural que o influencia. A sociedade, por sua vez, atreves de um público mais atento á arte acaba por “exigir” o criador de obras originais. Apesar desta influencia, houve autores que defenderam que a arte possui valor em si mesma, como tal, o artista deve preocupar se apenas com as exigências estéticas, afastando se de qualquer outro fim, seja moral, politico, ideológico, religioso, etc. No âmbito desta teoria, conhecida como teoria da arte pela arte, também designada por esteticismo, entre os defensores de tal teoria encontra se Óscar wilde, segundo este autor: a arte é autónoma, sendo apenas expressão de si mesma; a má arte surge quando se abandona a imaginação e de procura imitar a vida e a natureza; a vida imita a arte, muito mais do que a arte imita a vida. Há autores que defendem que não só arte existe separada da sociedade, como próprio artista nunca se pode alhear de problemas sociais e políticos, ele deve intervir com a sua obra e assim contribuir para a mudança de certos aspetos da vida social.
Os defensores da arte comprometida tenderão a aceitar a ideia de que a arte não deve ser alheia á moral e que uma das funções do artista é transmitir valores, contribuir para o progresso moral e social e até- no caso de alguma arte associada á religião- promover a virtude e a prática do bem. Obviamente que caberá ao próprio artista decidir ate que ponto, ao criar a sua obra, deve colocá-la, ou não, ao serviço da moral. Por exemplo, sabemos que muitos romances e peças de teatro foram escritos para corrigir os costumes e para incrementar a virtude. No entanto, em muita literatura assiste-se a um divórcio entre a arte e a moral. Há uma relação entre a arte e o dinheiro. A obra de arte é também objeto comercial. Ao seu valor estético acrescenta-se um valor comercial. A coleção de quadros originais encontrasse associada não só apenas á possibilidade de lucro,