A arte de enrolar

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Humanismo normativo[editar]
Ainda nos anos 1950, a maioria dos sociológos seguia o chamado relativismo sociológico: Estavam convencidos de que o ser humano era praticamente totalmente maleável e que poderia viver em quase todas condições. Disto, concluíam duas coisas:
Uma sociedade que em princípio funcionasse, seria saudável;
As doenças psíquicas eram uma conseqüência de erros no indivíduo; os doentes psíquicos não teriam sido suficientemente capazes de se adaptar.
Fromm defendia frente a essa tese um humanismo normativo: O ser humano tem, segundo Fromm, não apenas necessidades básicas físicas, mas também necessidades básicas psíquicas, enraizados em sua existência.
Disto é possível concluir que para a saúde psíquica do ser humano existem critérios que podem ser ou promovidos ou oprimidos por um dado sistema social. O estado de saúde de uma sociedade pode, portanto, ser examinado.
Realmente, o ser humano pode viver sob diversas condições, mas se estas forem contrárias a sua natureza humana, ele reage a elas, ou mudando as relações existentes, ou abdicando de suas faculdades humanas condicionadas à razão, por assim dizer, distanciando-se, tornando-se apático.
Moldagem do indivíduo pela sociedade[editar]
Fromm pergunta-se, "como é possível, que o poder dominante em uma sociedade realmente seja tão efetivo, como a história nos mostra" (citações de Theoretische Entwürfe über Autorität und Familie“, 1936) .
De uma lado o poder externo é "um componente essencial para a conclusão da conformação e subjugação da massa sob tal autoridade". Por outro lado, a sociedade não poderia funcionar somente "através do medo dos meios físicos de exerção de poder" (alusão ao Nazismo).
Fromm desenvolve a partir deste ponto, em modificação crítica ao trabalho de Freud, a teoria do caráter autoritário: "O poder externo da sociedade confronta-se com a criança crescida numa família através dos pais e (...) especialmente através do pai. O pai é, em relação ao filho o primeiro

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