A alegria de ensinar - síntese

Em “A alegria de ensinar”, de Rubem Alves, o tema central da alegria de ensinar está presente efetivamente apenas no primeiro capítulo, sendo defendida a tese de que é necessário que o professor tenha alegria ao ensinar de forma que consiga transmitir essa alegria ao aluno. Durante os demais treze capítulos, o autor, nos momentos em que trata de felicidade no aprendizado, relaciona essa felicidade com ideais marxistas e freiristas: quebra de hierarquia entre professores e alunos e educação não formal. O autor tem uma biografia infantil, com essa própria obra podendo ser indicada para a leitura de qualquer faixa etária, até pela linguagem simplória que utiliza (um universitário comum, por exemplo, não consegue aprender nenhuma palavra nova com esse livro). Mesmo assim, a obra contém trechos de pornografia explícita, com termos como “erotismo” e “acariciar o corpo da pessoa amada”, deixando claro o intuito libertino e pró-pedofilia que segue sua cartilha ideológica. Deixando mais clara ainda essa pretensão, são citados diretamente autores como Nietzchie, Cecília de Morais e Adélia Prado, todos da mesma vertente ideológica. De acordo com o livro, quanto mais conteúdos forem ensinados, mais infelizes ficam os alunos, chegando a ser estabelecida uma relação direta entre a alta vontade de produzir e altas taxas de suicídio. Um bom aluno – que é disciplinado e aprende bem o conteúdo que lhe é passado – só pode ser um aluno infeliz, que está sendo explorado pelo sistema opressor do mercado de trabalho que visa mecanizar as atividades na sociedade, inclusive na educação. O processo de educação do aluno para o mercado de trabalho chega a ser comparado com o processo de criação padronizada de uma vaca, unicamente para servir aos interesses de seu produtor: vender a carne, o couro, o leite. A função da Educação não deve ser ensinar conteúdos, mas sim despertar os potencias adormecidos em cada um – contanto que esses potenciais não sejam utilizados prioritariamente para o setor