A Alegoria da Caverna
Renato de Carvalho Gomes Benevenuto A Alegoria da Caverna, escrita por Platão no século IV a.C – um filósofo grego, cujas ideias influenciam a filosofia – e encontrada na obra “A República”, livro VII, trás a história de habitantes de uma caverna e suas relações com a escuridão. Nessa metáfora, ocorre um diálogo entre Sócrates e seu discípulo, Glauco. A história ocorre com o aprisionamento de determinadas pessoas em uma caverna, onde vivem em escuridão plena e tem como referência do meio exterior apenas um feixe de luz. Como jamais viram outras imagens, os prisioneiros não imaginavam a existência de outros seres, além de não conhecerem o dom de enxergar além da obscuridade. Certa vez, um dos presos da caverna resolve quebrar suas algemas e se arriscar a seguir a pequena luz que adentrava pela caverna. Ao sair para o meio externo, seus olhos ardem ao contato com a claridade, porém logo após passar o incômodo do contato com o sol, o prisioneiro fica vislumbrado com a liberdade, com a riqueza da natureza que rodeia fora da caverna e percebe que fora da caverna há muito mais que vultos e sombras, lamentando a falta de atitude na busca da libertação e seu excesso de ignorância. Após conhecer o mundo exterior, o libertado retorna à caverna, a fim de dividir com seus companheiros a experiência que teve, com o intuito de libertá-los e levá-los ao encontro da luz, do conhecimento. Porém, ao expor seu contato, acaba apanhando, excluído e zombado pelos outros habitantes da caverna. A concepção dos outros membros era que, ao sair da caverna, o prisioneiro estava perplexo com a realidade do mundo exterior e se não permanecesse em silêncio ou continuasse a insistir com a saída, ele seria morto. Em minha opinião, o mito retrata-nos em uma vida na caverna. Nos acomodamos em viver das sombras, mas poucos se arriscam a ir além, em conhecer o mundo exterior e conhecer mais do que nos é passado. Criamos uma realidade, achando que a escuridão é a única e