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A moral beneficia o coletivo em detrimento do individual
Giliarde Barreto Vasconcelos

Embasado no texto, objeto da ética, de Vázquez¹, o autor aborda a moral como norteadora de um comportamento, estabelecendo assim um parâmetro de referência para os indivíduos agirem, sendo ela inerente a uma cultura, porém não é fixa, fruto de concepções históricas se moldando no tempo. A moral possibilita além de comportamento uma reflexão dos atos, como dá subsidio as decisões, mas também aos agentes fazerem um julgamento dos comportamentos. A moral é a raiz das muitas normas existentes, ou é, na maioria dos casos a própria norma, é um código que deve ser seguido e respeitado, sob pena de incorrer numa desobediência ou violação das normas, de conduta de um uma sociedade.
A partir daí projeta-se essa forma de convívio para os comportamentos dos indivíduos, veja o filme bem me quer mal me quer². Tendo as condutas sociais vigentes, baseada na moral, como a moral cristã e a legalista, baseada em leis, como também, a inerente ao exercício da profissão de médico, tem-se então a conduta de uma personagem, doutor Le Garrec, do filme, que se encontra desestabilizado emocionalmente, ele age de forma agressiva contra sua paciente, batendo lhe, acreditando ela ser responsável por o assédio sofrido, Este comportamento agressivo é objeto de reflexão moral, pois existem códigos os quais orientam uma conduta, dá mesma forma que possibilita um julgamento. Por isso a paciente toma a decisão de registrar uma queixa contra o médico.
As normas estabelecidas como a cristã diz, desde os dez mandamentos, que as pessoas devem se amar, umas as outras, como a si mesma, dessa forma condena qualquer tipo de violência, já a legalista, produto de um código penal, prevê uma sansão para quem cometer algum tipo de agressão física, e ou, até morte, por fim a conduta de um profissional perante o seu paciente é de “cuidado”. A moral existente é protegida por normas, que fazem um