Willian peter blaty

950 palavras 4 páginas
A Face Oculta De William Peter Blatty

[pic] Aqui iremos tratar de Blatty enquanto cineasta e diretor: Avançando além dos destroços da Guerra do Vietnã, encontramos um romancista que teve a chance de apostar em uma carreira literária graças aos $10.000 ganhos em um game show, iniciou sua participação no cinema escrevendo roteiros para comédias de Blake Edwards e se consagrou com um dos filmes de terror mais famosos de todos os tempos.

William Peter Blatty é o dono da mente doentia por trás de “O Exorcista”, sendo responsável tanto pelo livro quanto pelo roteiro vencedor de vários prémios do filme de William Friedkin. A história da menina possuída pelo demônio Pazuzu, já há muito tempo incrustada no cânone da ficção religiosa, obviamente dispensa apresentações. O pecado que muitos cinéfilos cometem, todavia, é ignorar o talento singular de Blatty como diretor – o que é compreensível: ele só dirigiu dois filmes, um bastante obscuro e outro infelizmente enfastiado pelo estigma de sequência-inferior-ao-original.[pic] Meados dos anos 70 foi a época em que uma das regras mais fatídicas de Hollywood se concretizou: sequências podem ser lucrativas. Assim sendo, quando uma continuação de O Exorcista se mostrou viável, porém Blatty não teria absolutamente nada a ver com ela.
Como não havia sentido em tentar recriar a atmosfera do filme original mantendo a mesma qualidade, alguém teve a brilhante idéia de tomar o caminho mais discrepante possível: a imagem crua de Friedkin deu lugar a um visual gótico delirantemente estilizado; o icônico tema musical sinistro e discreto abriu caminho para o que é provavelmente a trilha mais bombástica que Enio Morricone já compôs.A história simples e mundana foi mudada completamente, de poderes psíquicos a cultos pagãos
Grande erro.

Salientando que Blatty nada teve a ver com essa continuação. Extravagante, ambicioso e extremamente problemático, Exorcista II –

Relacionados