Wellness
Nobre (1999) cita em uma de suas publicações que o termo “academia” apenas se estabeleceu definitivamente, no Brasil, no início da década de 1980. Porém, segundo ele, havia espaços semelhantes, mas com outros nomes como: “Institutos de Modelação Física”, “Centros de Fisiculturismo”, “Clubes de Calistenia”, entre outros.
As academias, antigamente, eram com pesos fundidos com cimento. Lembram-se disso? As pessoas pegavam brita, cascalho, areia e cimento e faziam os pesos. Os canos eram cortados e serviam de barras. Naquela época, as academias de ginástica não eram vistas como um negócio promissor em que se pudesse obter lucro e prosperar como empreendedor.
No final dos anos 90, a Body Systems chegou ao Brasil com suas aulas pré-coreografadas [aulas prontas], provocando um impacto significativo no mercado. Houve uma grande diversificação das modalidades e de outros produtos vendidos pelas academias.
De acordo com Saba (2006), o fitness enfatiza a dimensão biológica. Esta palavra tem origem na junção dos verbetes “fit” [que significa apto] e “ness” [que quer dizer aptidão]. Na verdade, a expressão correta é physical fitness, ou aptidão física”. Saba apresenta a seguinte síntese a respeito do paradigma do fitness adotado pelas academias de ginástica:
O fitness caracteriza-se pela ênfase no condicionamento físico do indivíduo. As academias surgiram tendo essa finalidade. Tanto é que muitos donos de academias eram halterofilistas, atletas, ou pessoas que, em geral, estavam envolvidas com práticas corporais. Com o desenvolvimento do ramo das academias de ginástica como negócio, ou seja, com a boa capacidade de acumulação de capital apresentada por estas empresas, a visão, antes restrita ao fitness, foi sendo ampliada e aos poucos foram sendo incorporados outros enfoques para atingir o mercado de forma mais eficaz e também ampliar o público alvo.
Saba (2006, p. 143) explica que o wellness “fortalece-se, aumentando cada vez mais a