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Enquanto a onda de violência toma conta dos noticiários em todo o país e provoca medo e insegurança na população, um outro tipo de abuso, na maioria das vezes bem menos evidente, continua a ocorrer escondido no recanto dos lares. Nesta quinta-feira (18), Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual das Crianças e dos Adolescentes, Acará pode se orgulhar das ações desenvolvidas contra esse tipo de crime.

O programa Sentinela, desenvolvido pela secretaria de Assistência Social do município, é um dos ícones nessa área. Além de prestar atendimento especializado a crianças, adolescentes e mulheres vítimas de qualquer tipo de violência, o programa ainda busca promover a reestruturação familiar dos envolvidos.
O Sentinela começou a atuar na cidade em 2001. Desde sua criação, dezenas de famílias já foram amparadas pelo programa, que oferece atendimento multiprofissional, com psicólogos, educadores e assistentes sociais, além de prestar uma série de orientações e encaminhamentos, conforme a necessidade de cada caso. “Todo o auxílio prestado visa a minimizar os efeitos da violência sobre as vítimas, procurando reforçar a auto-estima e a estrutura das famílias”, diz a coordenadora do programa, Geovana Vaz.
A equipe de profissionais realiza ainda atividades de prevenção nas comunidades, escolas e postos de saúde.
O Sentinela, com sede na Rua Deodoro da Fonseca nº 654, São Judas, funciona das 8 horas às 17 horas. Mesmo após esse horário, sempre há profissionais na sede, onde podem prestar assistência a qualquer hora do dia ou da noite.

Hoje é o Dia Nacional de Luta contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data instituída pela Lei Federal nº 9970/00. O dia é marcado por um crime que aconteceu no dia 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, quando a criança Araceli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava para ser encontrada seis dias depois, já sem vida. A menina foi espancada, estuprada, drogada e morta por