VIOLENCIA CONTRA O IDOSO

Violência Contra o Idoso.
O envelhecimento, o processo normal de alteração relacionada com o tempo, começa com o nascimento e continua por toda a vida. O fenômeno do envelhecimento da população brasileira vem se intensificando desde a década de 1960 e requer especial atenção das autoridades governamentais, em virtude dos problemas econômicos, sociais e políticos. Estima-se que em 2020 haverá 51 pessoas em idade de dependência para cada 100 pessoas em idade produtiva.No Brasil a perspectiva de crescimento da população com mais de 60 anos em números absolutos no ano de 2020 será de 27.173.60. Com relação à violência contra o idoso, verifica-se que o aumento dessa população no país cresceu de forma repentina, daí a precariedade de dados estatísticos referentes à sua incidência (o número de novos casos de violência em um dado período de tempo) e sua prevalência (o número de atos de violência sofridos durante a vida), dificultando a visibilidade do problema.

Violência contra o idoso e seus fatores de risco.
Não há, até o momento, um consenso em relação aos fatores que contribuem para a violência contra os idosos; porém, estudos revelam que esse tipo de violência divide-se em três categorias:
a) Violência contra o idoso no seio da família (intrafamíliar);
b) Violência institucional;
c) Negligência e maus tratos.
Considera-se a definição de violência contra o idoso dada pelo Centre National Sur La Violence Contre Lês Aines (Canadá, 2000):
É toda forma de maus tratos contra o idoso por parte de uma pessoa que tenha relação especial com este idoso [companheiro(a), marido, esposa, filho(a), irmão(a), amigo(a), um cuidador(a)], que conviva na residência do idoso ou em instituições asilares onde se encontra o cuidador.
De uma outra forma, pode-se dizer que a violência contra o idoso é toda situação não acidental que ocasiona danos físicos, psíquicos, econômicos ou privação das necessidades básicas, resultantes de ato ou omissão daquele que