Vigiar e punir resumo

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Para Foucault, o poder não é uma coisa, nem uma propriedade. Exemplo: rede elétrica, em que só a estação central não basta, os fios que ligam as casas, são fundamentais também. Os fios são como as relações das pessoas, que se interligam.
O Poder é então, uma rede de relacionamentos, em todos os lugares e condições sociais, há sempre relações de poder.

Associamos o poder a punição, antigamente era comum o poder ser exercido através da força física, da dor. Era oq acontecia no ritual do suplício.
O Suplício é a produção diferenciada do sofrimento, utilizado para marcação das vitimas e a manifestação do poder de punir. Ou seja, é um ritual publico de dominação pelo terror.
Usado como principal forma de punição durante a idade média até o sec. XVIII.

O objetivo maior do suplício era conservar e intensificar a força do soberano, e não de “devolver” a alguém o mal que ele causou ao corpo social.
Porém, na segunda metade do sec. XVII se intensificaram as manifestações contra o suplício, era preciso então, buscar outras formas de punir.

Com o nascente capitalismo, os crimes contra propriedade pareceram prevalecer sobre os crimes violentos. Um movimento global fez derivar os ataques ao corpo para os ataques aos meios. A passagem da criminalidade, do derramamento de sangue para as fraudes, faz parte de um complexo mecanismo, onde figuram, o desenvolvimento da produção, o aumento das riquezas e uma valorização jurídica e moral das propriedades.

Os reformistas idealizaram a pena perfeita, a chamada pena de efeito ou pena de representação. Onde as penalidades eram verdadeiros rituais de exibição, com o objetivo de demonstrar ao corpo social que o criminoso estava sendo punido e principalmente, dar exemplo aos que assistiam.

sobre a disciplina antigamente, o soldado ideal era aquele que já nascia com o dom, mas hoje, o soldado é produzido a partir de qualquer corpo. Assim, descobre-se o corpo como objeto do poder. Não se trata de usar o corpo a grosso

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