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O crescente aumento no número de moradores de rua é um fato alarmante e que pede por uma maior atenção por parte de nossos governantes, para que eles tenham a possibilidade de ter uma vida descente e com os recursos mínimos para se obter ao menos alguma qualidade de vida.
Só na cidade de São Paulo, o número de moradores em situação de rua chega a quase 14.000, 4.960 a mais que em 2000, quando foi realizado o último censo. Os dados são de uma pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendada pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da Prefeitura de São Paulo, que mostra a realidade em que se encontra uma parcela significativa não apenas dos paulistanos, mas também de um grande número de brasileiros em todo o país.
Os motivos que levam uma pessoa a morar na rua são vários, como o desemprego, o abandono familiar ou até falta da família, a situação econômica, o desajuste social, problemas psicológicos e, muitas vezes, o vício em drogas como o álcool e o crack. Essas pessoas já não vêem expectativas em suas vidas, se encontram em uma situação de sobrevivência, fora do contexto social, sem esperanças ou sonhos, usando de papelões e jornais como proteção do frio durante a noite.
Não é apenas o governo que deve voltar seus olhos para essas pessoas, mas também a sociedade, que ao se deparar com um “mendigo” na rua passa como se não existisse nada naquele lugar, como se ele não fizesse parte de sua realidade. Essa imagem “inconveniente” passa despercebida aos olhos das pessoas, que já não enxergam solução para esse problema e ignoram o outro, que necessita de ajuda ou, pelo menos, ser tratado com dignidade.

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