ética

458 palavras 2 páginas
Capítulo II- UTILITARISMO
Jeremy Betham foi o criador do pensamento utilitarista. De acordo com ele todos os seres humanos são regidos por prazeres e dores. Partindo dessa ideia, a moral deveria buscar a máxima felicidade dos sujeitos, induzindo, inclusive, o Estado a legislar em prol do maior prazer social. Esse maior prazer seria medido de acordo com o maior número possível de pessoas que acordassem com este.
Dessa premissa, Sandel apresenta alguns casos incluindo nas suas perguntas, algumas objeções a essa teoria:
* O utilitarismo de Betham não consegue respeitar os direitos individuais, podendo ser muito cruel com o indivíduo isolado. Ex: no caso "Arrebanhando mendigos". No caso dos mendigos, a ideia de Benthan não era ligada a penalização, mas sim ao intuito de reduzir a presença de mendigos nas ruas, através de reformatórios autofinanciável para abriga-los. O fato de haver mendigos nas ruas proporciona a população um sentimento de tristeza, sendo assim, afim de proporcionar aos cidadãos em geral uma maximização da felicidade, Benthan deixa de lado a o sentimento individual do mendigo, não dando possibilidade de escolha, em prol da felicidade da maioria. Isso se dá porque, por trás dessa ideia de Benthan, está implícita a ideia de significação do homem. Sandel apresenta uma objeção em relação a corrente de Benthan: " A vunerabilidade mais flagrante do utilitarismo é que ele não consegue respeitar os direitos individuais". Em outras palavras, obrigar alguém a trabalhar, mesmo com a intenção de maximizar o prazer social, feriria os direitos individuais.
Um outro caso citado por Sandel, "Quanto custa o sofrimento", tem uma outra perspectiva: diferentemente de ser, apenas uma questão de maximização do prazer e diminuição da dor, o caso aborda a questão da maximização do lucro e diminuição do prejuizo. Isso é feito ao transformar o sofrimento, seja pela perda de um dedo ou pela própria morte, um valor monetário a ser compensado. Desse modo, cria- se um câmbio

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