Variáveis de Produção de Pinhão Manso no sertão Pernambucano
VARIÁVEIS DE PRODUÇÃO DO PINHÃO MANSO NO SERTÃO
PERNAMBUCANO
Ebert Santos Cruz 1, José Álison da Silva Melo2, Sérvulo Mercier Siqueira e Silva3, Ivan Souto de Oliveira Júnior3, José
Nunes Filho3, André Luiz Pereira Ramos4
Introdução
O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma planta arbustiva, de crescimento rápido, pertence à família das
Euforbiáceas a mesma da mamona e da mandioca. Esta planta está bem adaptada a várias regiões do Brasil (EPAMIG,
2003). É considerada uma opção agrícola para a Região Nordeste por ser uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de sementes por hectare, levando de dois a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender por 50 anos (Drummond et al., 2008).
Com a iniciativa do Programa Brasileiro de Biodiesel, o pinhão manso foi incluído como uma alternativa de matéria-prima, baseando-se na expectativa de que a planta possua alta produtividade de óleo, tenha baixo custo de produção, por ser perene, e seja extremamente resistente ao estresse hídrico (Saturnino et al., 2005).
Diante da possibilidade do uso do óleo do pinhão-manso para a produção do biodiesel, abrem-se amplas perspectivas para o crescimento das áreas de plantio com esta cultura no semiárido nordestino, porém a pesquisa da cultura do pinhão manso está apenas iniciando no Brasil. Devido à importância que essa espécie vem obtendo para a produção de biodiesel, existe grande comercialização de sementes para plantio. No entanto, poucos são estudos sobre a maturação das sementes e melhores fases de colheita para produção de sementes de alta qualidade para comercialização com garantia de vigor das plântulas e de alto desempenho em campo.
O estudo da maturação é importante porque é uma forma de se conhecer o comportamento das espécies no tocante à sua reprodução, possibilitando, assim, prever o