usina de angra
Em 1986 sob o título “Energia Nuclear : para quê? e que também alcançou o Judiciário, em Ação Civil Pública movida pela então Curadoria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro. Tais debates giravam em torno do medo de um acidente nuclear em Angra dos Reis e da denúncia de um plano de evacuação da cidade, praticamente inexistente, ineficaz e confidencial. O desastre nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, ocorrido em 1986, que havia aumentado a rejeição às usinas nucleares e fortalecido os movimentos ambientalistas em todo o mundo,era tema também recorrente nesses debates.
A eletricidade, vital ao mundo moderno, tem diferentes matrizes:
Carvão , petróleo e gás natural (termoelétricas), quedas d’água (hidrelétricas), fissão nuclear. Formas alternativas – solar , eólica, movimento das marés – ainda são embrionárias3. Segundo dados da International Energy Agency (IEA, 2008), a energia nuclear ocupou em 2006 o penúltimo lugar entre as principais formas para produção de energia elétrica do mundo
A possibilidade de provocar um grande desastre Sócio ambiental cujas conseqüências podem perdurar por séculos é um dos aspectos controversos de sua construção e operação, já que o material utilizado para o funcionamento da usina e os dejetos que produz mantém-se radioativos até por milênios. Ainda não foi encontrada uma solução definitiva para esses dejetos radioativos5 que, juntamente com o risco de acidentes nas usinas, se constituem nos elementos mais perigosos no processo de produção de energia elétrica de matriz nuclear. obs: A primeira Usina Nuclear do Mundo - chamada oficialmente de Primeira Central Nuclear - foi inaugurada na União
Soviética, no dia 27 de junho de 1954, com uma potência de 5000 kW. “Como de praxe, foi tudo feito no mais absoluto sigilo. Nem mesmo os trabalhadores, de técnico pra baixo, sabiam o que estavam fazendo. O nome