Uribe

Capítulo 4, aula 26/08/14
Introdução do capitulo:
Nos capítulos anteriores chegamos a conclusão que um modelo orientado por choques de produtividade podem explicar os movimentos contra cíclicos observados na balança comercial. Duas características do modelo são importantes para possibilitar esta previsão: choques do produtividade podem ser persistentes.
Em segundo lugar, os custos de ajustamento de capital não deve ser muito forte.
Três características importantes neste capítulo são: oferta e demanda por trabalho endógena, incerteza no processo de choque tecnológico e depreciação do capital. O referencial teórico é conhecido como modelo SOE-RBC.
4.1. O modelo
O modelo apresentado é baseado no trabalho de Schmitt-Groh´e e Uribe (2003) e Mendoza (1991). Considerando uma economia pequena aberta, habitada por um numero infinito de famílias idênticas, com as preferências descritas pela função utilidade dada:

Onde representa o consumo e as horas trabalhadas, é o fator de desconto subjetivo. é a expectativa condicional. A RO das famílias é dada por:

Onde é o endividamento das famílias no final do período t, é a taxa de juros que os residentes domésticos podem contrair empréstimos no período t, é o produto nacional, é o investimento bruto e é o capital físico. é utilizada para capturar os custos de ajustamento de capital. Esse ajustamento geralmente é incluso em pequenas economias abertas para evitar a volatilidade excessiva do investimento em resposta a variações na produtividade do capital nacional ou na taxa de juros externa. As restrições impostas em asseguram que nos custos de ajustamento de estado estacionário são nulas e do preço relativo dos bens de capital é a unidade. O produto é produzido por meio de uma função linear homogênea que tem serviços e capital como insumos:

Onde são choques exógenos de produtividade. O estoque de capital evolui de acordo com:

Onde denota a taxa de depreciação do capital físico. As famílias