Universidade e Ciência

Antigamente, no século VI a.C, na Grécia Antiga, houve a descoberta da racionalidade. As técnicas naquela época eram voltadas para o trabalho agrícola e preparação para a guerra. Não havia um Deus para a sociedade apostar sua fé, mas as crenças eram feitas em deuses mitológicos. A mitologia explicava vários fatos cotidianos, e estes deuses estavam ligados aos fenômenos da natureza. A cultura grega, a filosofia e a ciência surgiram juntamente com a criação das cidades gregas, provenientes das transações de produção excedente e do desenvolvimento comercial. Com o passar do tempo, as explicações mitológicas foram tornando-se insuficientes para responder as dúvidas. Logo, os gregos buscaram novos métodos, aprimorando técnicas de observação e de raciocínio. Com o surgimento dos primeiros filósofos, os pré socráticos, que buscavam argumentação no conhecimento empírico e racional. Observaram que os segredos do universo, o qual possuía uma ordem, poderiam ser respondidos através da racionalidade.

Com o passar dos séculos, após o fim da Idade Média, no início do século XVII, os pensamentos religiosos e filosóficos foram ignorados, dando lugar para a visão moderna. As concepções empíricas e racionalistas marcaram essa época. A primeira, frisava a experiência como origem de qualquer aprendizado, a ciência mais usada era a Física. Já na segunda, a dedução racional era objeto de comprovação e testemunho. A economia, a sociologia, psicologia e outras ciências humanas e sociais, adotavam o método da Física.

A Ciência Moderna durou até o século XIX, dando início à visão contemporânea, que dura até os dias atuais. O conhecimento científico foi consolidado, junto com as invenções tecnológicas e descobertas científicas, apesar de todo conhecimento científico ser precário e mutável, não havendo um modelo exclusivo. Nesta fase, não basta saber como as coisas acontecem, mas também porque elas acontecem. A concepção contemporânea é bem distinta das visões aristotélicas e moderna,