Ciencia na universidade

Acadêmica: Susana Freire
Prof: Weslem Ciência na Universidade

Atualmente os universitários desconhecem os processos que levaram a ciência à universidade, e isso gera um senso coletivo, onde imagina-se que a ciência sempre esteve ligada as instituições universitárias, sendo que, isso não procede. A ciência teve que se sobrepor a vários preconceitos e oposições para alcançar a importância que detém atualmente, o que, no entanto não significa que a mesma esteja livre de outras formas de obstáculos, um deles é a super valorização das ciências exatas e naturais em detrimento das outras áreas do conhecimento, como as ciências sociais. Esta visão vertical se deve as heranças do pensamento medieval, porquanto a universidade antiga se limitava a preparar os jovens para seguirem basicamente três áreas profissionais, que eram elas: direito, medicina, teologia. Nessas instituições eram repassados os conhecimentos como sendo imutáveis e inquestionáveis, até então, frente a impossibilidade de se permanecer com limitados números de matérias como: matemática, retórica e filosofia, houve a criação de outras como foi o caso da química, pois acabara impossível para a medicina se manter sem estudos sobre a química. Outro fator que caracterizava o cenário das antigas universidades era o fato de que, o mesmo professor era responsável por ministrar várias disciplinas, sendo alternada apenas as turmas. No entanto, mesmo nessas condições, houve mentes inquiridoras que não se contentavam com a metodologia ofertada, e ao passo que se impressionavam com os fenômenos que os circundavam, acabaram por ir buscar respostas de maneira mais elaborada, e isso se dava fora das universidades, as descobertas aconteciam quase que num âmbito particular, alguns cientistas como: Kepler, Boyle, Newton e Galileu, fizeram suas revoluções no conhecimento científico inteiramente fora das universidades, pois estas se mantinham impenetráveis às criações científicas, desta forma pode-se afirmar que