Um breve histórico das células germinativas masculinas em mamíferos

4391 palavras 18 páginas
De testículo para teratomas: um breve histórico das células germinativas masculinas em mamíferos
Abstract: Na antiguidade, muitas teorias foram baseadas na reprodução e as funções das gônadas. A genitália masculina era chamada de ‘’testes’’, provavelmente do Latim ‘’testis’’ que originalmente significava ‘’testemunhas’’ porque eles mostravam evidencias de virilidade. Através da primeira dissecção dos túbulos seminífero por Renier de Graaf, a descoberta de espermatozoides por Antonj Van Leeuwenhoek e a fertilização in vitro por Spallanzani e depois por George Newport e George Vines Ellis, foi somente na primeira parte do século XIX que percebeu-se que os testículos produzem espermatozoides e que eles são essenciais para a fertilização de ovos e desenvolvimento embrionário subsequente. No período entre o fim do século XIX e o século XX, cientistas como Albert Von Kolliker, Franz Von Leydig, Enrico Sertolli e Gustaf Retzius fizeram observações microscópicas dos ‘’testis’’ que marcaram a historia das células germinativas masculinas e estabeleceu as bases para o desenvolvimento de estudos contemporâneos moleculares e de cultura in vitro que estão revelando os segredos mais profundos de células germinativas masculinas.
Entre estes, os de Leroy Stevens em células embrionárias de carcinoma no inicio dos anos 50, levou aos atuais conceitos que células germinativas e células cancerígenas compartilham diversas características e que uma relação próxima exista entre células germinativas e células estaminais, sendo estes dois pilares da biologia do desenvolvimento moderna.

De Aristóteles a Renascença
Apesar de ter sido apreciada a partir da antiguidade que a remoção das gônadas teve consequências evidentes para a fertilidade e comportamento dos homens, a anatomia e função das gônadas eram essencialmente desconhecidas nos tempos antigos. Na antiguidade, muitas teorias foram feitas sobre a reprodução e o significado das gônadas. Até a Renascença, a maioria dos médicos

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