turismo

O Turismo
A partir de meados do séc. XX, com o desenvolvimento dos meios de transporte, a melhoria do nível de vida e a conquista de importantes regalias sociais (direito a férias, subsídio de férias, etc.), o turismo transformou-se num fenómeno de massas e numa atividade de grande importância económica, não só pelo número de empregos a que dá origem como pelos capitais que atrai. A atividade turística é encarada como potencializadora do desenvolvimento das regiões, principalmente pelos efeitos que produz ao nível de outras atividades:
Impulsiona a construção civil;
Promove o desenvolvimento da restauração e da hotelaria;
Contribui para a dinamização do setor dos transportes;
Incentiva o desenvolvimento dos serviços;
Estimula o artesanato;
Contribui para a preservação do património.
O turismo balnear é, em Portugal, o tipo de turismo que detém maior expressão, o que se explica pelas características climáticas do país, com versões quentes e secos, e pela extensão e diversidade da costa.
Como alternativa ao turismo balnear massificado, começaram, assim, a ganhar expressão outras ofertas turísticas, enquadradas por novas perspetivas de ocupação dos tempos livres, pelo desejo de um maior contacto com a Natureza e pela procura de serviços mais personalizados. Estes serviços, dominados pelo alojamento, arrancaram em Portugal no ínicio dos anos 80. A designação Turismo em Espaço Rural (TER) passa a ser utilizada na legislação de 1986, quando são definidos os principais tipos: «turismo de habitação», «turismo rural» e «agroturismo». As alterações introduzidas na legislação em 1997, 2002 e 2008 vieram acrescentar novas tipologias, permitindo também aperfeiçoar as definições.
De acordo com a legislação publicada em 2008, os tipos existentes são os «empreendimentos de turismo de habitação» e os «empreendimentos de turismo no espaço rural»:
«Empreendimentos de turismo de habitação são estabelecimentos de natureza familiar instalados em imóveis antigos