Tudo e nada

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2.1 Imobilismo Político e crescimento económico de pós-guerra a 1974
Ao contrário do que se verificava em toda a Europa, em Portugal o autoritarismo viera para permanecer. Devido à neutralidade de Portugal na 2ºguerra o sistema Salazarista tivera forças para permanecer, e posteriormente o autoritarismo sobreviveu a alguns sobressaltos e à guerra colonial, porém verificando-se a cada dia mais anacrónico, nos inícios dos anos 70, o Estado Novo estava a chegar ao final. Portugal apresentava-se por esta altura, bastante atrasado. 2.1.1 Coordenadas económicas e demográficas A estagnação do mundo rural O mundo rural encontrava-se estagnado, pouco modernizado. O sector agrário verificava-se pobre e sobrepovoado, não apresentando sequer metade da produtividade da média Europeia, apesar das campanhas de produção. Existia uma grande assimetria entre o Norte e o Sul, sendo necessário redimensionar propriedades; no norte predominavam os minifúndios, uma agricultura tradicional, pouco produtiva e no Sul os latifúndios de produtividade baixa, também. Era necessário rever o sistema de rendeiros, pois o sistema de arrendamento era bastante precário. (Portugal importava, por isso, muitos produtos agrícolas). Sentida a consciência da necessidade de melhorar todos estes aspectos são elaborados planos de desenvolvimento, planos de reforma, destinados essencialmente à exploração agrícola média que se encontrava fortemente mecanizada, e ao aumento da produção industrial. Consolidadas no II Plano de Fomento (1959), as medidas não foram no seu todo aceites pelos proprietários do Sul, estes opunham-se ao redimensionamento das propriedades. Desta maneira, as alterações fundiárias acabaram por não ser postas em prática e verificou-se apenas uma política de subsídios e incentivos aos latifundiários, e produtores de vinho. Na década de 60 a política de fomento agrícola inverte-se e é substituída pela industrialização, verifica-se assim um grande decréscimo na produção agrícola

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