Transtornos mentais e do comportamento relacionados so trabalho
Segundo estimativa da OMS, os transtornos mentais menores acometem cerca de 30% dos trabalhadores ocupados, os transtornos mentais graves, cerca 5 a 10%.
Em nossa sociedade, o trabalho é mediador integração social, seja por seu valor econômico (subsistência), seja pelo aspecto cultural (simbólico), tendo, assim, importância fundamental na constituição da subjetividade, no modo de vida na saúde física e mental das pessoas.
Os transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho resultam, assim, não de fatores isolados, mas de contextos de trabalho em interação com o corpo e o aparato psíquico dos trabalhadores. O ato de trabalhar pode atingir o corpo dos trabalhadores, produzindo disfunções e lesões biológicas, mas também rações psíquicas ás situações de trabalho, além poderem desencadear processos psicopatológicos especificamente relacionados ás condições do trabalho.
O trabalho ocupa na vida das pessoas, sendo fonte de garantia de subsistência e de posição social, a falta de trabalho ou mesmo a ameaça de perda do emprego geram sofrimento psíquico. Ao mesmo tempo abala o valor subjetivo que a pessoa atribui, gerando sentimentos de menos–valia, angústia, insegurança desânimo e desespero, caracterizando quadros ansiosos e depressivos.
As condições de insegurança no emprego são crescentes, reflete-se na produção, e na saúde mental dos trabalhadores.
As condições favoráveis dos trabalhadores requisitos para que o trabalho possa proporcionar prazer, bem-estar e saúde, deixando de provocar doenças.
O processo de comunicação dentro do ambiente de trabalho, moldado pela cultura organizacional, também é considerado fator importante na determinação da saúde mental.
O sofrimento e a insatisfação do trabalhador manifestam-se não apenas pela doença, mas nos índices de absenteísmo, falta no trabalho, conflitos