transformação do espaço geografico antes e depois da guerra mundial

Introdução:
Na segunda metade da década de 50, o mundo continuava tentando se equilibrar numa corda bamba sobre um abismo nuclear. No Leste ( socialista ) e no Oeste ( capitalista ) havia crescido rapidamente um grande arsenal atômico, diversificado e dotado de sofisticada tecnologia. No campo militar, apesar de uma ligeira superioridade estadunidense, Estados Unidos e União Soviética tinham, cada um, a plena possibilidade de destruir o outro, mas sabiam, ao mesmo tempo, que uma vez iniciado um conflito não poderiam evitar a própria destruição. (Edgard Luiz de Barros, A Guerra Fria).

Transformação do espaço geográfico após a guerra mundial

Nos últimos anos, principalmente de 1989 a 1991, o mapa-múndi político sofreu transformações radicais. Novos estados-nações (países) surgiram e outros desapareceram. Como exemplo disso, podemos citar a antiga Alemanha Oriental, hoje uma província da Alemanha reunificada. Ou antiga Tchecoslováquia, hoje em dois novos estados-nações: a República Tcheca e a Eslováquia. Aconteceram mudanças profundas no mapa-múndi, por ocasião da segunda guerra mundial. Nesse momento ocorreu não apenas mudança geopolítica, mas também uma crise de uma ORDEM MUNDIAL e a emergência de outra. Antes da segunda guerra mundial havia uma ordem multipolar, ou seja, com base em vários polos ou centros de poder que disputavam a hegemonia internacional: Inglaterra, ex-grande e exclusiva potência mundial no século XIX, em decadência hegemônica; a França e em especial a Alemanha, grandes concorrentes no continente europeu; os EUA, grande potência da América; o Japão, que se lançava numa aventura imperialista no leste e sudeste asiático; e por fim a imensa Rússia, fortemente militarizada. O final da grande guerra trouxe um novo cenário: as potências europeias estavam arrasadas e consequentemente seus impérios na Ásia e África; o Japão, igualmente arrasado, perdeu as áreas que havia conquistado no extremo