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A PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO
BRASIL
Enquanto gastam bilhões de reais com a construção e reforma de estádios de futebol em função da copa do mundo do ano que vem, vários setores ficam deficitários, fundamentalmente o da saúde pública, onde os investimentos são os mais escassos possíveis. São muitos hospitais que rebolam para sobreviver, a Santa Casa de Bom
Sucesso é um deste exemplo. É possível acompanhar notícias de muitos que fecharam as portas por falta de recursos e a indignação intensifica, afinal, onde já se viu fechar uma unidade de saúde enquanto deveriam é estar abrindo cada vez mais hospitais?
O prefeito eleito Nilton Modem da cidade de São Gonçalo, uma cidade de um milhão de habitantes no Rio de Janeiro, no seu terceiro dia de governo, decretou situação de calamidade na saúde pública, devido à falta de profissionais, de leitos e de medicamentos. Para se ter uma ideia, a cidade está em último lugar em saúde básica no estado, segundo avaliação do Ministério da Saúde.
Segundo dados de um ano atrás, os Gastos para a Copa do Mundo de 2014 com aeroportos, estádios, hotelaria, mobilidade, portos e segurança pode chegar a R$ 26,5 bilhões. Tudo bem que o orçamento da união para o setor da saúde foi de R$ 117,424 bilhões para o ano de 2013, mas a pergunta é, aonde vai todo este dinheiro? O ano de
2012 recebeu R$ 104,997 bilhões para este setor, mas foi possível perceber que os problemas continuaram. Faltam equipamentos, CTIs, UTIs, médicos especializados, medicamentos, dentre outros.
As longas filas em portas de hospitais públicos é uma realidade antiga. Os profissionais na área da saúde são muito mal remunerados, com exceção dos médicos e isto faz com que a qualidade fique a desejar.
Em se tratando dos médicos, justiça seja feita, existem muitos comprometidos com o seu diploma e o juramento feito no dia da formatura, mas convenhamos existem profissionais que não honram o seu jaleco. Várias mortes já aconteceram nas unidades
de