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livro de Tania Quintaneiro traz na introdução uma forma para melhor compreender o estudo daSociologia, onde devemos considerar as mudanças nos âmbitos econômicos, políticos e sociais, e as linhas de pensamento que faziam parte da modernidade europeia, como o empirismo, racionalismo e oiluminismo. Esse período também foi definido por instabilidade por parte da vida material, moral e cultural, onde a sociologia se tornou presente para interpretar essa “desordem” na sociedade.

MUDANÇASRESULTANTES DA INDUSTRIALIZAÇÃO
Com a industrialização, grandes mudanças sócias aconteceram, mas de forma quase imperceptível. A partir da Renascença, a consciência de distinção, separando o atual domedievo, começa a surgir, com mudanças na forma de organização jurídica e política, e na forma de produzir e comercializar, gerando um mútuo efeito multiplicador e conflitos ideológicos e políticos.Na Europa Ocidental, o avanço do capitalismo foi desfazendo os fundamentos das crenças, religiosos, morais, jurídicos e filosóficos do sistema antecedente, enfraquecendo ou, até mesmo, fazendodesaparecer os estamentos tradicionais e as instituições feudais. Com a primeira revolução industrial e, por consequência, o nascimento do proletariado, aumentou-se a pressão por maior participaçãopolítica, e intensificou-se a urbanização no cenário social. A capitalização e modernização gerou grande êxodo rural, onde as pessoas, “expulsas” de seu habitat, devido a nova forma de vida, buscavamoportunidades de trabalho na cidade, que crescia de forma acelerada e desordenada, atingindo membros ficavam sem o abrigo da lei e das instituições sociais do novo sistema.
A industrialização, vinda com arevolução industrial, modificou também a percepção do tempo entre as populações europeias, tendo em vista que as pessoas são submetidas a um registro mais preciso