Trabalhos

Os Temperamentos no RH

Flávio Manoel dos Santos
Em 2001 comprei uma franquia de cursos profissionalizantes e de informática. Tratava-se de uma franquia em inicio de expansão, e por isso mesmo, muito deficiente em certas áreas como a de contratação de mão de obra, por exemplo.
Minha experiência profissional vinha de outra área, e eu não tinha experiência em contratação de pessoas, embora eu não precisasse disso, pois como em todo o começo de atividade, os clientes são poucos e somente eu e minha esposa dava conta de todo o trabalho compartilhado por uma recepcionista (simpática) e minha cunhada que atendia os novos alunos que se inscreviam para o curso.
Ate ai, tudo ia bem, mas com o passar dos dias, começamos a ter uma boa aceitação e a escola começou a crescer. Foi ai que nosso dilema começou: Precisávamos começar a contratar pessoas!!
Inicialmente púnhamos anuncio em jornais do próprio bairro que geravam montanhas de currículos e filas de pessoas para entrevistar, mas como selecionar o melhor professor dentre tantos professores? Como selecionar vendedores no meio de tantos vendedores? Como selecionar pessoas para a controladoria, dentre tantos e tantos candidatos? Qual critério adotar para a contratação?
Empresa pequena não e fácil. Você fica literalmente entre a cruz e a espada. A empresa é pequena demais para contratar um bom profissional de RH ou uma boa empresa especializada no assunto, e por outro lado, não se pode abrir mão de uma contratação eficaz. O que fazer?
Foi nesse dilema que me lembrei de um retiro religioso que tinha feito pouco tempo atrás. Nesse retiro, o objetivo era o autoconhecimento. Se você se conhece, dentre outras utilidades, pode entender-se melhor, consegue se corrigir e se comporta de uma forma mais evoluída, mais sociável. No outro extremo, você também começa a entender as pessoas que te rodeiam, e acaba por desvendar (de uma forma muito aproximada, a bem da verdade) seus anseios e preocupações. A forma de transmitir esse