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Perguntas a partir do livro “A Arte de Fazer um Jornal Diário”, de Ricardo Noblat

1. Muitos alunos de Jornalismo entram na universidade anunciando: “Eu quero trabalhar em rádio e cobrir esportes”. Outros falam da vontade de fazer matérias sobre rock e música pop. Será possível, no seu entender, conciliar essas ambições com o que Ricardo Noblat afirma no capítulo III: “O jornalismo que gostar de escrever só sobre alguns assuntos terá menos chances do que outro capaz de escrever sobre qualquer assunto”?
Um bom jornalista, não é aquele que escreve mais notícias, mas sim aquele que escreve melhor qualquer notícia, sendo ela sobre qualquer assunto. Até acredito que por algum tempo, jornalistas que escrevessem só sobre determinado assunto ainda conseguiam manter-se em seus empregos, até porque o risco de trocas de editorial era bem pequena.
Atualmente, com todos os recursos que existem e a necessidade de retratar uma noticia imediatamente, as vezes é necessário que um jornalista de saúde tenha que cobrir uma noticia de assalto, por exemplo. Jornalista precisa excepcionalmente ter domínio sobre qualquer assunto, por isso cobra-se que ele seja muito bem informado, e atento.

2. Ricardo Noblat propõe em seu livro que o lead convencional “é inimigo do prazer que a leitura de um texto pode proporcionar”. Como redigir um lead capaz de seduzir o leitor?
Para que uma notícia fosse retratada da maneira correta, o sonho de qualquer jornalista era que ela fosse narrada da maneira mais detalhada possível, fazendo o leitor se imaginar na cena da notícia. Porém, a leitura de um texto excessivamente rico em detalhes, torna-se cansativo e perde o interesse do público, impedindo o leitor de tirar uma conclusão rápida do ocorrido.
O lead ideal, seria aquele que atendesse essas duas observações, passar ao leitor uma noção básica , mas atrativa do ocorrido, despertando o interesse do público de ler a notícia por completo.

3. Na página 27, no capítulo “Jornalista não é deus”,