Trabalho sobre Montesquieu e Adam Smith

Trabalho de Introdução às Ciências Sociais sobre Montesquieu e Adam Smith
Professora: Leonarda Musumeci
Nome: Victor Gustavo Falquer da Costa e Matheus Neves Gonzaga

Montesquieu 2ª parte:

3. Na república aristocrática, o poder está na mão de uma elite política (poucos), que representam a população, enquanto na monarquia há o poder de um, ainda que sob leis estáveis e fora de seu controle. Para Montesquieu, a república aristocrática tem como o princípio a virtude moderada, ou seja, o amor à pátria, e deve criar leis para impedir a desigualdade, tendo como formas de participação da população as eleições, por exemplo. Na monarquia, no entanto, o princípio que deve ser usado é a honra, o amor ao status e ao privilégio. Além disso, devem haver instituições (como o parlamento) que impeçam conflitos, já que a monarquia é marcada por uma grande desigualdade. Na aristocracia o governo pode ser corrompido quando o poder se torna arbitrário,caso essa elite pare de defender a igualdade por meio das leis, quando eles tentam se manter no poder mais do que deveriam ou, em alguns casos, quando não há a preservação da virtude. Tal corrupção se torna extrema, segundo Montesquieu, quando os nobres (a elite governante) se tornam hereditários. A monarquia pode ser corrompida caso o monarca resolva não só não seguir as leis, como passa a se considerar acima delas e capaz de criar as próprias leis, e quando ele não preserva as instituições moderadoras, segundo Montesquieu, “quando um príncipe julga que mostra mais seu poder mudando a ordem das coisas do que seguindo-a”

4. A divisão dos poderes contribui para a estabilidade da monarquia porque garante que haverá um equilíbrio entre eles, assim nem o rei, nem os criadores de leis e nem quem as julga conseguirá estar acima de um ou de outro, e não há o perigo de o rei, por exemplo, sentir-se acima da lei, pois se ele tentar desrespeitar alguma lei criada pelos legisladores, ele será julgado pelo judiciário, e não “por ele mesmo”, como