Trabalho sobre mercantilismo

Texto: Sobre o Marcantilismo:

História Moderna - O Mercantilismo: ouro, poder e glória
Anteriormente já havíamos falado um pouco sobre o mercantilismo, agora vamos falar sobre esta política econômica com maiores detalhes.
Para seu fortalecimento, o Estado absolutista necessitava como já vimos, de um grande lastro financeiro. Assim, com o objetivo de acumular riquezas, os reis absolutistas implantaram uma política econômica que ficou conhecida como mercantilismo. Pode-se dizer também que o absolutismo e o mercantilismo constituíam-se como a dupla face do Estado Moderno. O mercantilismo também é chamado de pré-capitalismo, pois representou, acima de tudo, a transição para o modelo capitalista. O mercantilismo pode ser definido como o sistema de intervenção estatal para promover a prosperidade do Estado. Baseava-se no intervencionismo estatal e no protecionismo alfandegário.
Origens e características do mercantilismo
As origens do mercantilismo remontam ao processo de formação do Estado Moderno, bem como ao desenvolvimento da Revolução Comercial. No período de transição da Idade Média para a Moderna, houve a substituição dos pequenos mercados locais que deram origem a grandes mercados nacionais, com a constituição do Estado Moderno. Aos poucos, diante do processo da expansão marítima, os mercados nacionais expandiram-se e ganharam proporções mundiais em conseqüência do domínio e da colonização de novos continentes. As características principais do mercantilismo foram: o metalismo (a necessidade de busca e acúmulo de metais preciosos proporcionada pelo colonialismo) e a balança comercial favorável (procurava-se exportar o máximo e importar o mínimo).
De acordo com o metalismo, um país, para ser poderoso e competitivo deveria acumular metais preciosos. Dessa forma, quanto mais ouro e prata possuísse um país, mais rico ele seria. A acumulação de metais preciosos permitia aos estados absolutistas a compra de armas, a construção de navios, o custeio de guerras,