Trabalho sobre aborto e ciência

O Aborto e a ciência!

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Uma das principais questões relacionadas ao aborto seria o momento de origem da vida humana, é sobre este ponto que são elaboradas as principais discussões acerca de tal procedimento. Muitos utilizam-se de teorias teocêntricas, porém, é a partir da ciência que seus argumentos ganham sustância. Busca-se respaldo nessa para que ambos os partidos, a favor e contra o aborto, se sustentem.!
Os que são a favor do aborto, buscam desumanizar o nascituro, classificando-no como
“amontoado de células”, “simples tecido”, a fim de afastar a ideia de que aborto seria um ato contra a vida, um suposto “assassinato”. Promovem, portanto, o direito da mulher sobre seu próprio corpo e muitos defendem que a vida só teria início com o intróito da vida cerebral, ou seja, a teoria sencientista, segundo a qual, o ser humano propriamente dito só seria formado quando desenvolvida a senciência, o que aconteceria em torno da vigésima semana.!
A seguir, um trecho retirado de uma reportagem de Alcino Eduardo Bonella professor de ética da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a revista Filosofia:!

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"Algumas pessoas sugerem que se seres humanos sem vida cerebral estão clínica e legalmente mortos, tanto é que são doados os órgãos de pessoas nessas situações para outras, tirando-lhes, porém, a vida biológica que está presente; se um ser humano é uma vida humana meramente biológica, matam-se os doadores que estão cerebralmente mortos, mas ainda estão vivos, com o coração batendo, outros órgãos funcionando, etc.; então tirar a vida biológica de fetos precoces não deveria ser o equivalente de matar alguém.!
Num conflito de interesses entre mãe e feto durante a gestação não seria errado, assim pode ser expresso o raciocínio, que a mãe disponha prioritariamente do seu corpo e não seja obrigada a manter uma gestação indesejada, por exemplo, por causa dos ônus que a gestação envolve e por causa do princípio de respeito pela privacidade do